quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Vanguarda na garganta do Amazonas

Com suas casas seculares que denunciam a presença dos colonizadores no meio da inóspita e misteriosa floresta amazônica, Óbidos é, de fato, “um delírio colonial português”. Cidade miragem localizada na margem esquerda do Rio Amazonas, no interior do estado do Pará, Óbidos dista 1100 km de Belém (via fluvial). Em frente à cidade as margens do poderoso rio tornam-se mais estreitas e com isso o calado fica também mais profundo, formando como se diz na região "a garganta do Rio Amazonas" (ou a fivela do rio como preferem outros). Nesse ponto a largura do rio é de cerca de 1890 metros no leito normal. Graças a essa formação geográfica, no local foram construídas duas fortalezas no século XVII para proteger o interior da Amazônia de invasores, mas segundo historiadores, jamais um único tiro foi disparado pelos canhões locais com o intuito de rechaçar qualquer invasão. A base da economia local é a fibra de juta, a castanha do Pará e a pesca, contando a cidade com um porto fluvial que permite atracarem grandes navios para o escoamento da produção da região. Desde 2004, Óbidos é administrada pelo dedicado prefeito Jaime Barbosa da Silva (PTB), que tem como vice-prefeito Raimundo Cardoso de Araújo (PT). A invasão que os canhões da fortaleza secular não podem impedir é a do marketing. No início de 2007 a Vanguarda desembarcou na bela Óbidos, que passou a fazer parte de nossas pautas diárias e do acompanhamento permanente de nossa equipe de funcionários e consultores. Além da mídia local, procuramos visibilizar as ações da prefeitura também na mídia impressa da capital, com anúncios e assessoria de imprensa, com o objetivo de fazer ultrapassar as barreiras geográficas do município as boas novas que Jaime Silva e sua equipe cotidianamente anunciam à população.